A qualidade dos projetos das galerias é a chave da ARCOlisboa 2024
A sétima edição da Feira Internacional de Arte Contemporânea, que encerra esta tarde, registou a presença de cerca de 13.000 visitantes.
MATERIAL GRÁFICO da ARCOlisboa 2024.
A ARCOlisboa, feira coorganizada pela IFEMA MADRID e pela Câmara Municipal de Lisboa, encerrará esta tarde as portas da sua 7ª edição com um balanço positivo. O bom ritmo de vendas manifestado pelas galerias confirma o compromisso de colecionadores portugueses e internacionais com a arte contemporânea.
A ARCOlisboa, que contou mais uma vez com o compromisso do governo de Portugal e das autoridades locais, com a presença da Ministra da Cultura, Dalila Rodrigues, e do Presidente da Câmara Municipal de Lisboa, Carlos Moedas, juntamente com o Vice-Presidente da IFEMA MADRID, Daniel Martinez, no ato de inauguração no passado dia 23 de maio, estima alcançar um número de cerca de 13.000 visitantes.
A Feira Internacional de Arte Contemporânea contou nesta edição com a participação de 84 galerias de 15 países, cujos conteúdos artísticos foram o melhor atrativo para um colecionismo de qualidade. Segundo Maribel López, diretora da ARCOlisboa, “um dos aspetos mais destacados desta edição é o trabalho que as galerias realizaram nos seus stands que, com o desenvolvimento de projetos curatoriais e a relação entre as obras, faz com que cada espaço se torne numa pequena exposição”.
Instalada no histórico espaço da Cordoaria Nacional, a ARCOlisboa consolidou-se como o grande encontro internacional de arte contemporânea em Portugal e instrumento essencial para a visibilidade de artistas portugueses perante instituições internacionais e mais de 150 colecionadores vindos da Europa e da América. O interesse despertado pelas propostas artísticas das galerias participantes foi, juntamente com o programa social e cultural da cidade, o melhor atrativo para destacar colecionadores e profissionais internacionais.
A ARCOlisboa encerrará assim com um balanço positivo. Desde o primeiro dia foram feitas aquisições relevantes como as realizadas pela Câmara Municipal de Lisboa, que comprou um total de 15 obras de 7 artistas.
Juntam-se as da Fundação ARCO que, com a assessoria de Tania Pardo e João Laia, adquiriu obra da artista portuguesa Sara Bichão, da galeria Filomena Soares, que passará assim a fazer parte da Coleção Fundação ARCO, alojada no CA2M Centro de Arte Dos de Mayo da Comunidade de Madrid.
Por sua vez, a Vieira de Almeida aumentou os fundos da sua coleção com a compra de uma obra de Ignasi Aballí, na galeria Vera Cortês.
Nesta ocasião, e com um júri formado por David Barro e Mariana Pestana, foi concedido o Prémio Fundação Millenium BCP ao melhor stand da feira, que recaiu na galeria Ehrhardt Flórez.
Pelo quinto ano, a ARCOlisboa atribuiu também o Prémio Opening Lisboa cujo júri, formado por Hiuwai Chu, Yina Jiménez Suriel, João Laia, Filipa Oliveira, João Paulo Quintella e Amanda Reis Tavares, reconheceu a galeria 4710 Gallery - Tiflis pela qualidade dos seus trabalhos, a coerência narrativa do stand e o seu compromisso com as práticas emergentes do seu país. Este galardão premeia o melhor stand da secção com a devolução do preço do seu espaço na feira. Além disso, as galerias Anca Poterasu - Bucareste e Meno Parkas – Kaunas – receberam uma menção especial pela força das obras apresentadas.
A ARCOlisboa é coorganizada pela Câmara Municipal de Lisboa, com o apoio da DGARTES, da Fundação EDP, da Fundação Millenium BCP, Fundação Vasco Vieira de Almeida, MEXTO Property Investment, Turismo de Lisboa, Bellissimo Cafés/Marca Grupo Nabeiro, Super Bock Group, Santogal, Valorpneu, Art works, Ruinart, Casa Cadaval, Quinta do Casal Branco, a Fundação Altice, e com a coordenação local da produtora Café Pessoa.
A oitava edição da ARCOlisboa realizar-se-á de 29 de maio a 1 de junho de 2025 na Cordoaria Nacional.